quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Doente Funcional e a Oligoterapia

Oligoelemento quer dizer "elemento em pequena quantidade"; no caso prefiro chamar-lhes Oligo-Iões, pois além da muito pequena quantidade, estes sais, devem ser veículados na forma de soluções em que os iões estão dissociados e dinamizados.

O simples facto de um organismo estar carente dessa pequeníssima quantidade dá origem a patologias diversas por bloqueio das cadeias de reacções bioquímicas. São estas cadeias intrincadas que constituem o metabolismo do indivíduo.

Uma alimentação racional apropriada para cada indivíduo deveria proporcionar-lhe todos os micronutrientes de que necessita. Sabemos porém que os ritmos da vida moderna nem sempre estão de acordo com os processos naturais da vida sã, pois a industrialização da cadeia alimentar, a adubação intensiva dos solos, a sistematização da comida rápida que substitui diáriamente a refeição dos indivíduos que estão permanentemente com pressa e o próprio stress a que estamos todos submetidos numa sociedade em luta consigo própria, levam á carência de oligoelementos nos organismos. Ao fim de algum tempo surgem as chamadas doenças funcionais em que o indivíduo é assolado por indisposições, tem frequentes períodos de irritabilidade, dorme mal, pode inclusivé ser acometido de cólicas. Em suma, sofre e é infeliz.
Nesta altura, o paciente procura remédio para os seus males e, perante tão vasto quadro de sintomas, há o recurso ás análises e exames. O mais provável é a aplicação de calmantes e a justificação "é a doença de nervos".

Não é esta sem dúvida a melhor forma de acudir ao paciente, pois este continua com o seu mal.

Este paciente é um doente funcional e com o tempo, será um doente crónico com fases agudas.

Como já foi dito, a eficácia da oligoterapia, tem o máximo rendimento nesta fase funcional do doente, pois faculta ao organismo as condições de restabelecer, por si próprio, o equilíbrio biológico, já que a oligoterapia é, por natureza e especificidade, uma terapia preventiva e de manutenção.

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Texto by A.Pires